Após muito tempo temos o retorno do diretor Gore Verbinski (o Chamado) para o gênero de Terror e Suspense, porém temos momentos bons para o filme e alguns não tão bons por causa de sua montagem.  O diretor traz consigo várias referencias a clássicos do terror e filmes de outros gêneros, quando você estiver assistindo talvez note algo parecido no estilo da filmagem e no enredo do filme.

No momento em que temos uma história que quer justificar várias coisas que acontecem no seu enredo, ela acaba esquecendo a sua trama central e vai ser perdendo no meio narrativo criado, com extensões de sub – tramas que são desnecessárias para o enfoque central e faz com que a história fique longa, com muitos momentos repetitivos em tela e sem nenhuma necessidade para história.

Mesmo o filme sendo longo, ele consegue trazer alguns momentos de aflição nas suas cenas de terror que estão bem elaboradas. A fotografia está maravilhosa, a película usada ajuda bem no trabalho de trazer está ideia do hospital, onde ele se passa.

O elenco está competente, Dane DeHaan tem talento, ele já demonstrou isso em Poder Sem Limites, ele consegue passar bem a imagem do executivo cego por ambição. Mia Goth, que divide a tela com ele, consegue mostrar a insegurança e curiosidade que sua personagem tem com o mundo e deixa-la com um tom de mistério para quem assiste, embora o roteiro não contribua para o mistério da personagem na narrativa ela ainda conseguiu manter um pouco desse mistério.

A Cura tem muitas referencias e talvez até semelhanças com clássico do gênero e se explorasse mais um pouco seu pequeno potencial e diminuísse um a sua duração poderia ser um bom filme de terror, mesmo mostrando clichês do gênero, eles não bem construídos e acaba se tornando repetitivo para alguns, pois nota que você já viu este tipo de filme.