Overview
Uma mãe solteira se muda com seus três filhos para uma casa assombrada sem saber da história sangrenta da casa.
A história de Ronald DeFeo Jr. é bastante conhecida: Um homem misteriosamente acorda de madrugada – exatamente às 03h15, para ser mais especifica – ao ouvir uma voz que constantemente o atordoava, dizendo-lhe para matar toda sua família. Cansado de ouvir a voz maléfica, DeFeo acatou o pedido do “espírito” e matou seis pessoas: Seus pais, dois irmãos e duas irmãs. A incomum história foi eternizada em livros e readaptações cinematográficas, conhecida como The Amityville Horror – O horror de Amityville, cidade de Nova Iorque onde o caso aconteceu. Com um livro, oito filmes e uma série de televisão já publicados sobre o caso, após 12 anos do último filme, eis que a história retorna com Amityville: O Despertar.
O filme é um remake modernizado, se baseia na história real de DeFeo, que, apesar de nunca comprovada, perpetua como um grande mistério por mais de 43 anos. A lenda é que a casa de Long Island, nº 112 da Ocean Avenue, Amityville era – ou é – amaldiçoada. O filme é desenvolvido a partir dessa crença, onde uma família se muda para a casa, uma mãe solteira com três filhos: Dois adolescentes e uma criança. Diferente dos outros filmes, um dos adolescentes está em estado de coma vegetativo.

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No núcleo principal temos Jennifer Jason Leigh (Os Oito Odiados), Cameron Monaghan (Shameless) e Bella Thorne (No Ritmo) como mãe e ambos os filhos adolescentes, respectivamente. Aos olhos de Bella, ela, nova na cidade, acaba descobrindo acidentalmente sobre o rumor da casa onde vive, por seus colega de classe, Terrence (Thomas Mann) e Marissa (Taylor Spreitler). Terrence é o personagem que acredita e incentiva sobre a maldição da casa, já Marissa, se prende ao realismo cientifico e sensatez. Ambos são essenciais nas tomadas de decisões e comportamentos da, ora crédula ora cética, Bella.
Cameron Monaghan entrega uma ótima atuação, mesmo sendo um personagem limitado e com expressões faciais quase nulas, ele interpreta James, um adolescente em estado de coma vegetativo. O grande destaque da atuação vai para Joan (Jennifer Jason Leigh), uma mãe persistente e confiante na melhora do filho. Sua atuação é positiva apenas quando interage com o filho, quando Joan interage com a filha mais velha, torna-se uma relação nitidamente superficial e descartavél. Em muitos momentos, Joan aparenta ter apenas olhos – e cuidados – para James, atitude intrigante ao longo do desenvolvimento do filme.

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Com efeitos visuais batidos e trilhas sonoras exageradas, Amityville: O Despertar meche com o inconsciente dos personagens, despertando seus maiores desejos e seus piores medos. Constantemente retratando um duelo entre realidade e fantasia; Com cenas e atitudes clichês típicos de filmes de terror; Roteiro totalmente previsível; Grande investimento em sustos gratuitos – que não funcionam tanto –; Não sendo nenhum destaque do gênero, Amityville: O Despertar é bom no que se propõe, ser um remake de uma história misteriosa e já batida, que possivelmente despertará interesse até nos mais céticos.