Há perdas de vínculos com alguém que passamos durante a vida, é sempre algo difícil, sendo alguém na morte ou até mesmo na nossa vivência é bem duro para todos, poucos sabem lidar com este “pavor” natural que encontramos na vida e aqui temos uma história onde trabalha essa questão de perda e como é difícil para alguns superarem.

Durante o filme somos apresentados a Howard, que após perde sua filha entra em depressão e como um efeito terapêutico começa a escrever cartas para o Amor, Tempo e Morte.  A trama não só trabalha o personagem central com questões sentimentais, mas seus coadjuvantes também.

A superação no decorrer do filme não só trata do seu protagonista, e sim dos seus coadjuvantes aprendendo a lidar com o peso que a vida traz independente de ser uma perda que venha com a morte. E que podemos ter algumas perdas de vínculos com pessoas que amamos durante a nossa vida e de que devemos passar por cima e encarar está pessoa independente do que tenha ocorrido.

Os elementos narrativos sobre Tempo, Morte e Amor são muito interessantes de notar quando são abordados, no decorrer percebemos que precisamos de tudo, livre de ser somente na alegria mais também na tristeza para encontrarmos nosso caminho até felicidade.

Mesmo com um elenco que tem Helen Mirren, Kate Winslet, Keira Knightley, Edward Norton, Naomie Harris, Michael Peña e Will Smith o filme não faz você se simpatizar com os  personagens, você consegue sentir algo com a história mais a falta de empatia criada acaba atrapalhando um pouco o desenvolvimento deles.

O filme beira ao clichê mais tenta transmitir algo diferente na narrativa para o telespectador sentir uma pequena distinção, porém ainda no fundo parece que você já viu este tipo de filme.