Publicado em 14 de dez de 2016 por Igor Mattos

Supermax

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Doze ex-criminosos são selecionados para viver a experiência de um reality show nada convencional: três meses de confinamento em um presídio desativado no coração da Floresta Amazônica.

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Supermax | 1ª Temporada

A Globo talvez seja a emissora aberta que mais se arrisca na sua programação hoje, criar uma série de terror com objetivo de atrair um público que acessa mais o conteúdo online como Netflix e YouTube, mas como atrair tal público colocamos onze episódios no nosso serviço de streaming para pessoas conectadas procurar e desenvolver um interesse neste novo conteúdo, mesmo liberando onze episódios online, creio que ficou um pouco cansativo para a espera do episódio final.

Supermax é uma série de terror que mistura elementos de reality nela, para dar um tom de intriga no começo, com o decorrer começamos a observar que ocorre uma mudança no cenário onde temos o foco na questão da sobrevivência, mesmo ela mantendo momentos de intrigas meio desnecessários até aos seus episódios finais com os participantes para nos lembrarmos de que ainda pode ser reality mais ela começa a se focar para seu lado da questão de sobrevivência para o final, e começa a imergir melhor em sua narrativa fazendo todos questionar o que está acontecendo e porque ninguém da produção do reality responde a eles.

Com a história estabelecida temos os personagens com uma boa interação e cada um na sua função, e com sua visão sobre a situação alguns se entregando a “Baal”, para sobreviver e outros se arriscando pela vida. Um saldo positivo para produção deve ter sido em apostar em atores que quase não são conhecidos do grande público talvez as únicas que realmente sejam conhecidas de um público maior é a Cléo Pires e Mariana Ximenes, as personagens delas roubam a cena em alguns momentos, mas todos os outros conseguem se destacar até melhor do que elas.

O roteiro da série é coeso com tramas que tende ser pouco clichê de terror e do suspense, o que se tornou o diferencial foi inserir a questão de reality que acabou se tornando uma parte desta narrativa e não sendo seu foco, alguns momentos tomamos pequenos sustos coisas clássicas do gênero e são legais, e você começa a percebe que eles tiveram uma liberdade criativa para fazer a série com elementos que fogem um pouco da TV aberta, falando sobre a questão de demônios e rituais e sacrifícios que alguns tiveram que passar, lembrando que é terror e sim temos que ter algo um “pouco pesado” para ser passado ao telespectador.

Com os onze episódios liberados antes e muitos tendo assistido de uma vez e loucos para saber o desfecho talvez tenha se decepcionado com algumas mortes ao final e aguardando melhores explicações para o que estava acontecendo, mesmo com algumas falhas de roteiro no final, que creio que eles irão abordar e melhorar isto numa possível segunda temporada que ainda não foi confirmado para a série mais ela encerra deixando várias promessas para uma possível nova temporada.

 

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