Publicado em 19 de out de 2022 por Mayara Armstrong

Baseado na obra de Mario Torrecillas e Artur Laperla, filme dirigido por Julien Rappeneau chega aos cinemas em 24 de novembro.

Como o tema central do país em novembro será a Copa do Mundo, a Pandora Filmes lança nos cinemas, no dia 24/11, a comédia-dramática francesa MEU FILHO É UM CRAQUE, dirigida por Julien Rappeneau, segundo longa do roteirista de Belas Famílias e De volta ao passado.

O longa tem como protagonista o pequeno Theo (Maleaume Paquin), um garoto de 12 anos que tem sucesso como jogador de futebol num time amador. Ele é tão competente, que todos acreditam que, um dia, poderá ser um profissional. O maior problema é seu pai Laurent (François Damiens, de Más notícias para o senhor Mars), que entrou numa espiral de autodestruição depois do seu divórcio, e está, aos poucos, acabando com sua própria vida.

Diante da situação, o menino resolve que irá ajudar seu pai, e, inocentemente, inventa uma mentira para dar alguma esperança a Laurent. Quando um olheiro de um time inglês chega à cidade, mas, mesmo não sendo selecionado, o menino diz para o pai que foi escolhido. Orgulhoso do filho, o homem se empolga, e começa a o ajudar para essa oportunidade única na vida, mas, em algum momento, a verdade virá à tona.

Rappeneau, que também assina o roteiro de MEU FILHO É UM CRAQUE, conta que ficou encantado ao descobrir o quadrinho espanhol, de Mario Torrecillas e Arthur Laperla. “É uma história que me tocou fundo no coração, eu não tinha intenção de adaptar novamente uma obra-literária, mas quando a li, logo escrevi para os autores pedindo os direitos cinematográficos.”

O cineasta confessa que, para ele, a questão central do filme é se uma mentira pode salvar a vida de um homem. “Por muito tempo fazer um sob a ótima de uma criança. (não entendi essa frase) Este é um período fundamental da vida, tantas coisas estão amarradas nesta idade, as emoções são tão fortes lá… Mas o que realmente me levou a querer fazer esse filme é a relação de um filho com o pai dele.”

O diretor explica que vê Laurent como um homem a ponto de perder todos seus elos com a sociedade, em sua dinâmica de destruir a si mesmo – seu filho, Theo, é sua última ligação com o mundo. “Quando o menino decide ajudar seu pai, Theo se torna de alguma forma o pai daquela relação. Ele é o único personagem deste filme que não pode ser leve, não pensa em si mesmo. Toda a sua jornada consistirá precisamente em encontrar o seu verdadeiro lugar como uma criança, entregando o lugar verdadeiro do pai.”

André Dussollier interpreta o treinador do pequeno time de futebol de Theo. “Eu sei que ele adora futebol, e sabia que ele iria se divertir muito no universo do filme. Em cena, nem o vemos como o ator monumental que ele é, mas um homem apaixonado por futebol. Ele dá ao personagem toda a humanidade da qual precisa, mas também um olhar risonho.”

Já o jovem ator Maleaume Paquin reunia todas as características que Rappeneau procurava para Theo. “Eu estava procurando, em particular, energia e malícia do personagem aliada a uma verdadeira sensibilidade. Além disso, Maleaume joga futebol desde os sete anos de idade e ele adora. Desde os primeiros ensaios, ele me emocionou.”

O elenco ainda traz Ludivine Sagnier (Lola e seus irmãos), como a mãe de Theo, e Laetitia Dosch (Meu Rei), como uma assistente social. A equipe artística do filme conta com Pierre Cottereau (Gauguin: Viagem ao Taiti), na direção de fotografia; Stan Collet (A Odisséia de Jacques), assina a montagem; e Martin Rappeneau é responsável pela trilha sonora. A produção do filme é de Michael Gentile (Lolo: O Filho da Minha Namorada).

MEU FILHO É UM CRAQUE será lançado no Brasil pela Pandora Filmes.

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