Franquia chega ao seu limite.

Desde seu retorno em 2006, a franquia A Era do Gelo visava um modelo episódico, nada muito marcante porém divertido e a fórmula se repetiu até aqui, o quinto filme da franquia. Mas como toda piada contada diversas vezes da mesma forma perde sua graça e A Era do Gelo: O Big Bang não é uma exceção.

Com uma história escassa e piadas repetidas com o Scrat, o filme não se sustenta. Reencontramos todos os personagens clássicos e somos apresentados aos novos: o noivo da Amora e o interesse amoroso de Sid, Many não se adapta facilmente a ideia do casamento da filha e ao mesmo tempo em que tenta atrapalhar esse romance, tem que impedir a colisão de meteoros com o planeta Terra, contando com a ajuda do Bucky.

O roteiro não trabalha a favor dos personagens, até incita rumo para estes, mas acaba dando preferência as cenas de violência cartunescas do personagem mais famoso da franquia, Scrat. Para quem sente saudades dos anos 90 e todo a violência de Pernalonga e sua turma o filme oferece essa nostalgia, entretanto quem espera um filme divertido da franquia talvez se decepcione.

Uma ressalva para a dublagem, podem ter errado na adaptação do título do filme, mas a dublagem continua sensacional com as vozes clássicas de Márcio Garcia, Tadeu Melo e Diego Vilela e algumas frases recentes famosas na internet brasileira.