Publicado em 24 de jul de 2016 por Tarcio Matos

A Lenda de Tarzan

2016Duration unknown
Overview

Passaram-se anos desde que o homem antes conhecido como Tarzan (Alexander Skarsgård) deixou as selvas de África para trás para uma vida sofisticada como John Clayton III, Lorde Greystoke, com sua amada esposa Jane (Margot Robbie) ao seu lado. Agora, ele foi convidado para voltar ao Congo para servir como um emissário de comércio do Parlamento, sem saber que ele é, na verdade, um peão em uma convergência mortal de ganância e vingança, organizado pelo belga Capitão Leon Rom (Christoph Waltz). Mas aqueles por trás da trama assassina não tem ideia do que estão prestes a desencadear.

Metadata
Director David Yates
Runtime Duration unknown
Release Date 29 junho 2016
IMDb Id tt0918940

Adaptação Live Action do personagem ainda é tabu.

Desde que foi criado por Edgar Rice Burroughs em 1912, Tarzan ganhou diversas adaptações para TV e cinema, devido a época os filmes não passavam com exatidão toda a magia do universo do Homem Macaco, até que em 1999 a Disney faz uma versão animada que se aproxima de toda a fantasia que encontramos nas histórias originais.
O personagem ganhou duas versões mais recentes, Tarzan: A Evolução da Lenda que prometeu uma reformulação no personagem mas sua limitação no orçamento gerou barreiras para o projeto que não chegou a um acabamento interessante e agora a versão da Warner, dirigido por David Yates (Harry Potter) e com o elenco mais estrelado de todos: Christopher Waltz (Django Livre), Margot Robbie (Esquadrão Suicida), Samuel L. Jackson (Os Vingadores)Djimon Hounsou ( Velozes e Furiosos 7).

Nesta nova aventura encontramos um John Clayton III, relutante a voltar para África, já que foi deserdado de sua família adotiva, porém não pode declinar ao convite do retorno sendo que seus antigos amigos estão para serem escravizados.

Contextualmente, o longa não falha, se passa no ano de 1890 e relata o imperialismo europeu, colônias, escravidão, machismo e a imagem do homem branco que mata carregando um crucifixo. A trama não chega a ser um problema para o filme, e sim o desleixo na produção na parte física, ele não é complementado com as cenas de drama ou as fantasiosas aventuras do personagem.

A base do enredo é interessante, mas o desenrolar não colabora, o personagem não demonstra em algum momento, uma culpa por relutar em voltar ao continente africano, ter abandonados seus amigos, seja as tribos ou os animais, as cenas de reencontros são meramente citações para passar uma ideia de fidelidade.

O projeto recebeu um orçamento de 180 milhões e esse dinheiro não é visto na tela além do seu elenco famoso(é claro) , os efeitos especiais são medianos e a paleta de cor escura só existe para abafar este defeito, cenas em locais que não exige o CGI é o suficiente para mudar completamente o tom do longa.

O elenco dispensa comentários, conseguem atuar com o pouco que tem mas são prejudicados pela produção de forma geral e o ator protagonista, Alexander Skarsgård. As cenas de aventura são cheia de cortes para evitar um contanto visual mais próximo com o CGI e as cenas dramáticas são filmadas sem “amor” e Skarsgård que não consegue mostrar uma feição que realmente convença.

Meramente para lucrar com a marca, filme é feito as pressas e pode decepcionar até quem procura uma diversão qualquer de 120 minutos.

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