Antes de escrever sobre o filme preciso alertar que não assisti Prometheus, mas este filme funciona de forma independente você não precisa ter assistido ao antecessor porque ele mostra através de flashbacks e diálogos o que aconteceu com os antigos personagens e o que levou até Covenant.

Logo no inicio somos apresentados à tripulação de Covenant, que após ser acordada por uma anomalia espacial que causa danos a sua nave tem a necessidade de conserta lá, neste período descobre um planeta mais próximo do que eles seguiam com recursos naturais necessários e decidem explorar.

Após esta breve apresentação dos personagens, temos o começo da exploração que logo nos mostra uma cena inicial de terror onde ele consegue trazer uma tensão para o telespectador pelo modo que é mostrado o plano, sempre na cara do ator e isto gera uma apreensão, mas nem todos os momentos são construídos com este mistério quando você assiste algumas cenas se torna obvio o que pode vim, pois não se criou o suspense necessário para ela.

Quando perdemos este suspense, só ficamos com o quesito ação, diria que é quando o filme se perde que sentimos falta do medo e do nervosismo criado anteriormente. Mesmo com bons efeitos e uma boa fotografia ainda existe há falta e necessidade do terror.

Os personagens são trabalhados em tela o que é necessário, sem muito aprofundamento neles, para não dizer que todos ficam superficiais, há três que conseguem um destaque que são Daniels (Katherine Waterston), Tennessee (Danny McBride) e David/Walter (Michael Fassbender) ou seriam quatro.

Covenant traz alguns momentos bons de tensão, mas se perde quando o seu suspense fica de lado.