A Fox, junto de Matthew Vaughn, trouxe em 2015 uma inovação para os filmes de espionagem com Kinsgman – O Serviço Secreto, adaptação de um quadrinho de mesmo nome. Além da refrescada no gênero, o filme trazia diversas cenas de ação bem feitas, com um bom clima de humor, e até mesmo um drama na medida e nos momentos certos. Uma vez que seu marketing humilde levou os espectadores aos cinemas sem saber exatamente o que esperar, o resultado foi um público positivamente surpreso e novos fãs da obra. Agora seus personagens voltam às telonas com a sequência Kingsman – O Círculo Dourado.

[Como citação]. Após o ataque de Poppy (Julianne Moore) ao quartel general da Kingsman, Eggsy (Taron Egerton), Merlin (Mark Strong) e Roxy (Sophie Cookson) viajam para os Estados Unidos, onde afiliam-se à Statesman, que é a versão americana da organização de espionagem. [Fim da citação]

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A sinopse não revela muito da trama além de sua vilã e pano de fundo. Não darei muitos detalhes para não estragar as possíveis surpresas, já que o roteiro tem um engajamento com uma boa crítica social, além de se manter muito bem com sua ação.

A sequencia de Kingsman tem a difícil missão de fazer algo maior ou pelo menos no mesmo nível do seu antecessor. Ela consegue manter o ritmo trazido pelo primeiro, intensificando algumas de suas bizarrices. Vimos anteriormente cabeça explodindo, fumaças coloridas, uma mulher com pernas de metais e sequencias de ação com bastante sangue. No novo longa, o diretor aprofunda isso sem deixar que se torne algo muito exagerado, o que se torna um de seus pontos altos.

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A direção de Matthew Vaughn está competente; ele consegue criar cenas com bastante ritmo para o filme sem se perder. Além disso, nada que o roteiro apresenta é gratuito: em vários momentos são dadas sacadas que mostram o quanto esta ou aquela cena valeu. As sequências de ação continuam muito bem executadas, com diversos planos sequências bem fechados nas batalhas, proporcionando um maior acompanhamento do expectador e assim contribuindo para sua imersão. O 3D também funciona muito bem nas cenas mais grandiloquentes.

O elenco está ótimo, principalmente Taron Egerton, Mark Strong e Colin Firth. O retorno do personagem deste é muito bom e ao mesmo tempo tão louco que você se diverte. Ainda no elenco temos outros nomes de peso como Channing Tatum, Halle Berry e Jeff Bridges, que se saem bem mesmo com participações pontuais (com exceção da personagem de Halle, que possui mais participação ao lado do interpretado por Mark Strong). Pedro Pascal tem um bom destaque em diversas cenas, principalmente nas de ação, e consegue manter um bom ritmo; Elton John está hilário e com uma boa performance; e Julianne Moore, cuja vilã aparece em momentos pontuais do filme e consegue demonstrar boas motivações ao mesmo tempo em que se sai como uma bela psicopata.

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Kingsman: O Círculo Dourado vem para demonstrar que é possível fazer sequencias sem perder o ritmo de seu antecessor, com uma nova história a ser apresentada, além de criar diversas cenas de ação maravilhosamente executadas.