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Por décadas a agência Homens de Preto protegeu a Terra da escória do universo, mas agora precisa lidar com a maior das ameaças: um traidor, justo quando a agência torna-se internacional. É neste contexto que Em (Tessa Thompson) tenta se tornar agente, já que teve uma experiência extraterrestre quando jovem e não teve sua memória apagada. Quem irá auxiliá-lo nesta jornada é o atrapalhado agente H (Chris Hemsworth). by xilften.net
MIB: Homens de Preto, clássico do cinema de Barry Sonnenfeld que se imortalizou, com Tommy Lee Jones e Will Smith nos papéis principais, teve uma nova adaptação lançada nos cinemas, 22 anos após o lançamento do primeiro filme, trazendo a dupla de Thor: Ragnarok, Tessa Thompson e Chris Hemsworth, como uma espécie das novas versões dos agentes K e J, agora nomeados respectivamente como agentes M e H.
Pois bem, com uma nova história o longa expande o território da agência, originalmente localizada em Nova York, para o mundo; contudo, o mesmo se prende a mesma dinâmica dos filmes anteriores, relacionado a convivência do novato e o agente experiente, trazendo o diferencial da tensão e a divergência de temperamentos entre protagonistas de gêneros opostos.
A medida que as cenas com a dupla de protagonistas aumentam, o espectador aguarda por uma dinâmica carismática como aquela exibida por Smith e Jones nos filmes anteriores; algo que é apresentado bem através da ótima interação entre Thompson e Hemsworth, o qual funcionam como alivio cômico, apesar de em certos momentos o humor ser um tanto quanto infantil, precisando de uma melhor elaboração. Ressaltasse que nesta nova etapa, a atriz Tessa Thompson ajuda a renovar a atmosfera da franquia, questionando sobre o papel das agentes femininas em uma organização intitulada “Homens de Preto”.
Com um roteiro ineficaz e pouco criativo, a trama se desenrola sem apresentar uma ameaça nova que pudesse surpreender o espectador, assim como peca por expor detalhes de seus personagens, que são facilmente descartados, empobrecendo assim a sua importância e enganando a atenção do público. Em outras palavras, elementos importantes da história são facilmente substituídos por fatos menores, que desprezam o avanço natural do roteiro.
No que tange os efeitos visuais, há momentos na trama em que o espectador mais atento, percebe a utilização do famoso ‘fundo verde’ na cena, tornando assim a experiência um tanto quanto superficial; contudo, em outros momentos a resolução é agradável a ponto de se imaginar que aquela passagem foi realmente ‘gravada’ e não ‘criada’.
‘MIB: Homens de Preto – Internacional’ soa mais como uma comédia feita para assistir na Sessão da Tarde, sendo pouco elaborada, mas eficiente de modo geral; uma vez que sua narrativa, assim como o desenvolvimento da trama e de seus personagens é fraco, principalmente quando contrastado com a obra original da franquia. Entretanto, não se pode ignorar o potencial exibido aqui, que deixa pontas soltas para que se faça uma sequência, podendo quem sabe fazer esta nova etapa, render boas histórias em seu futuro para as novas gerações.