Humor regado a cachaça e loucura está datado.

Sequência direta do longa lançado em 2012, narra a história de Beto que após trapaceado por quem considerava seu melhor amigo Marco, chega a conclusão que deseja se suicidar, porém a aparição de Santiago em sua vida o leva as festas maios badaladas do Rio de Janeiro com uma oportunidade de golpe milionário.

O roteiro do filme é inconsistente, com diversas conveniências e sem consequências para os personagens, ou seja o medo dos bandidos serem presos é praticamente nulo. A coluna do projeto é rir do Eduardo Sterblich que não tem medo de pagar mico e faz diversas palhaçadas para arrancar umas gargalhadas, é uma reprise de todas suas entrevistas desconfortantes que se encontrava no Pânico na TV. A aparição das celebridades da internet também são mal aproveitadas, durando poucos segundos sem falas.

Na tentativa de investir em um humor anos 90, bem American Pie, o filme falha simplesmente por usar piadas gastadas em um nível “é pavê ou para comer”, obviamente adaptado para bebidas, sexo e afins.

Como já comentado, Sterblich fica com a posição de maluco, Adnet não dá muito o ar da graça, a Mariana Ximenes usada como sex appeal, e Danton Mello pega um personagem perdido no longa.

Desnecessário e fraco, Os Penetras 2 – Quem dá Mais se sustenta em piada conhecida e unilateral.