A Disney vem formando franquias ao longo dos últimos anos, como os filmes de Heróis (Marvel), Star Wars (Lucasfilm) ou as animações pela Pixar e pelo próprio estúdio que sempre foram um sucesso. Sucesso esses que se estendeu para suas recentes versões live-actions, como a Cinderela, a Bela e a Fera. Além de explorar os clássicos, a Disney criou ainda algumas franquias próprias de Blockbusters, como A Lenda do Tesouro Perdido, Encantada e Herbie. Alguns de suas criações de destaque são as baseadas nos brinquedos do parque de Diversões, como Tomorrowland e Piratas do Caribe. Este é o mais rentável para o estúdio, com a história de um Pirata malandrão, que nos remetendo à figura do anti-herói e com fácil identificação do grande público, cria uma de suas franquias de maior sucesso.

Se passaram seis anos desde o ultimo filme, que tentava dar uma repaginada em sua história e trazia novos personagens, como Barba Negra (Ian McShane) e sua filha, Angelica Teach (Penelope Cruz). Isso tudo, devido ao encerramento do ciclo dos seus outros protagonistas, Elizabeth Swann (Keira Knightley) e Will Turner (Orlando Bloom), no terceiro filme. No entrando, a tentativa de reinvenção não agradou muito aos fãs, e a crítica especializada ficou dividida.

© 2017 Walt Disney Pictures − All right reserved.

Agora temos o retorno da franquia, trazendo um novo Capitão que tem uma vingança pessoal contra Jack Sparrow (Johnny Deep). Além da história sobre a vingança, temos em paralelo uma busca dos personagens pelo artefato que quebra a maldição em todo mar para salvar Jack, uma vez que Salazar (Javier Bardem) está amaldiçoado como um fantasma por conta do protagonista.

A história é simples e o roteiro e a direção conseguem fazer cenas grandiosas para surpreender o público desde seu primeiro ato, deixando claro que o propósito é divertir com as cenas mirabolantes que a franquia sempre trouxe.

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Jack Sparrow (Johnny Deep) neste filme parece estar mais malandrão do que nos outros, o que chegar a incomodar num certo ponto. Há um personagem em busca de vingança contra ele, e Jack basicamente não liga muito. O que, mesmo com sua personalidade de não esquentar a cabeça com os acontecimentos, não o impedia nos outros filmes de tomar atitudes e divertir o público. Já na nova película, o personagem está tão perdido que sempre está bêbado e acaba não tendo certa relevância para a trama, da qual deveria supostamente ser o protagonista. Talvez Johnny Deep já esteja cansado do personagem e acabe retornando a ele apenas por contratos, mas isso é mera especulação.

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São os novos personagens que conseguem levar o filme, junto de Capitão Barbosa (Geoffrey Rush) e Salazar (Javier Bardem). Os novos rostos apresentados neste filme, Brenton Thwaites (Henry) e Kaya Scodelario (Carina), precisam melhorar sua atuação, mas ainda conseguem sustentar o filme na sua história sobre caça ao artefato mágico.

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Um ponto alto da franquia é a produção de cenários e figurinos, que nos levam a uma inserção impressionante no universo retratado. A visão de piratas sujos, os navios e ambientação em ilha e pequenas cidades é incrível. Além do cenário, a fotografia está incrível, principalmente nas cenas próximas ao mar. Os efeitos também estão muito bem trabalhados, principalmente Salazar (Javier Bardem) e sua tripulação. Talvez no terceiro ato os efeitos tenham caído um pouco, mas nada que incomode muito.

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Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar encerra uma história da franquia e traz novos elementos para serem explorados. Isto é, se houver oportunidade de retorno, já que o filme está sendo vendido como o último da franquia.

PS 1: Tem uma cena pós créditos. Então, será que acaba mesmo aqui?

PS 2: Os retornos de alguns personagens estão mais para participações especiais ou cameos.