Publicado em 17 de maio de 2017 por Mayara Armstrong

King Arthur: Legend of the Sword

Overview

Arthur é um jovem das ruas que controla os becos de Londonium e desconhece sua predestinação até o momento em que entra em contato pela primeira vez com a Excalibur. Desafiado pela espada, ele precisa tomar difíceis decisões, enfrentar seus demônios e aprender a dominar o poder que possui para conseguir, enfim, unir seu povo e partir para a luta contra o tirano Vortigern, que destruiu sua família.

Metadata
Director Guy Ritchie
Runtime
Release Date 27 abril 2017
IMDb Id tt1972591
Images
Actors
Starring: Charlie Hunnam, Astrid Bergès-Frisbey, Jude Law, Djimon Hounsou, Eric Bana, Aidan Gillen, Annabelle Wallis, Katie McGrath, David Beckham, Freddie Fox, Craig McGinlay, Tom Wu, Kingsley Ben-Adir, Neil Maskell, Oliver Zac Barker, Geoff Bell, Poppy Delevingne, Millie Brady, Nicola Wren, Wil Coban, Bleu Landau, Jacqui Ainsley, Georgina Campbell, Rob Knighton, Peter Ferdinando, Michael McElhatton, Mikael Persbrandt, James Warren, Ellie Graham, Kamil Lemieszewski, Michael Hadley, Charlie Rawes, Kalle Hennie, Alan Turkington, Lorraine Bruce, Eline Powell, Hermione Corfield, Peter Guinness, Mark Umbers, Adrian Bouchet, Florence Bell, Anna Brooks Beckman, Cordelia Bugeja, Rebecca Calder, Cristian Lazar, Lee Nicholas Harris, Chris Marchant, Gintare Beinoraviciute, Alice E. Mayer, Pip Phillips, Claira Watson Parr, Ruolan Zhang, Alphonso Austin, Raed Abbas, Rudy Barrow, Steve Barnett, Gregor Babic, Daniel Stisen, Joel Bryant, Perry Burke, Dacio Caballero, Randeep Chana, Lucy Chappell, Jamie Ben Chambers, Pedro Caxade, Nick Cornwall, Tom Coulston, Karl Farrer, Edward Mannering, Brendan McCoy, Harry Palmer

Ao recriar um mito presente na consciência coletiva das pessoas, há maior precaução para que a estória não se perca na obviedade, e esse é o caso da nova releitura do Rei Arthur, já que a estória é apenas um conto com três grandes características essenciais: O líder hereditário – o próprio Rei Arthur -; Sua espada com poderes mágicos – Excalibur -, e, claro, o mago que energizou a espada – Merlim.

Tanto o diretor do longa, Guy Ritchie, quanto sua distribuidora, Warner Bross, colocaram essas precauções – necessárias – quanto a obviedade em prática, porém falhando em alguns aspectos. A própria Warner passou por isso quando lançou, anteriormente, a releitura de outro conto presente no imaginário popular, que foi o caso do filme A Lenda do Tarzan, avaliado negativamente pelas críticas. As características do cineasta também não passaram despercebidas, já que Ritchie é mestre em desenvolver estórias com perseguições, lutas e muita ação, pontos favoráveis do filme em questão.

As medidas escolhidas para tornar inevidente a previsibilidade do conto foram muitas: Caracterização extrema do vilão, Vortirgen (interpretado pelo Jude Law); Super valorização da ficção criando cenários exorberbados quanto ao misticismo presente na estória; E – acredito que a pior delas – a sua modernização. Apesar de ser um conto de época, a estória passou por uma adaptação pós moderna, fazendo o filme se tornar um blockbuster, além de, em muitos momentos, remeter a características de filmes de super heróis – protagonista resignificando sua história com pólos entre vida difícil à ascensão de um poder, além de seu processo de inicialização/adaptação enfrentando seus monstros e o peso do passado para poder administrar o seu grande poder – Excalibur – com consciência e sabedoria.

A boa utilização do drama é um ponto positivo, há muitos diálogos inteligentes e cenas comoventes que, possivelmente agradará um público não tão habituado com o genêro ficção. Os personagens são interessantes, é possível desenvolver empatia por eles, porém, há um aprofundamento focado apenas no desenvolvido do personagem do Rei Arthur – este sendo retratado com vaidade e arrogância -, deixando de lado muitos personagens e histórias com grande potencial para serem abordados – como o próprio vilão, a Maga e As Terras Sombrias.

Em contrapartida das atuações medianas e do figurino desleixado, a trilha sonora é impecável. Há bom desenvolvimento de cenas e muitos estímulos visuais, impossibilitando o filme de ser monótono. O 3D é excelente – destaque que assisti numa sala XPLUS, com Dolby ATMOS, o que possibilita uma experiência imersiva íncrivel.

Prometendo continuação, Rei Arthur deixa a desejar em muitos aspectos, se tornando um blockbuster sem sua essência nostálgica.

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