O novo filme de Christopher Nolan sobre o pai da bomba atômica é tão assustador que deixou algumas pessoas sem palavras.
O próximo filme do aclamado diretor Christopher Nolan, Oppenheimer, promete ser um thriller biográfico sobre J. Robert Oppenheimer, o físico teórico que ajudou a desenvolver as primeiras armas nucleares durante a Segunda Guerra Mundial. O filme é baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer, Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer, escrito por Kai Bird e Martin J. Sherwin.
Em uma entrevista à revista Wired, Nolan revelou que o filme tem um tom sombrio e assustador, que impactou até mesmo os espectadores das primeiras exibições-teste. Segundo ele, algumas pessoas saíram do filme “absolutamente arrasadas” e sem conseguir falar. “Há um elemento de medo presente na história e nos fundamentos. Mas o amor pelos personagens, o amor pelos relacionamentos, é o mais forte que já fiz”, afirmou o cineasta.
Nolan também contou que um colega cineasta que assistiu ao filme disse que ele é “uma espécie de filme de terror” e que ele não discorda dessa definição. Além disso, o diretor admitiu que ficou “aliviado por terminar” o filme porque ele teve um forte impacto emocional para ele. “Quando comecei a terminar o filme, comecei a sentir essa cor que não está nos meus outros filmes, apenas a escuridão. Está lá. O filme luta contra isso”, explicou.
Oppenheimer conta com um elenco de peso, liderado por Cillian Murphy no papel principal. O filme também traz nomes como Emily Blunt, Matt Damon, Robert Downey Jr., Florence Pugh, Rami Malek, Kenneth Branagh, entre outros. O filme foi filmado em uma combinação de IMAX 65mm e 65mm em formato grande – incluindo, pela primeira vez, seções em IMAX em fotografia analógica preto e branco. Como de costume, Nolan usou extensos efeitos práticos e pouca computação gráfica.
Oppenheimer tem estreia marcada para 20 de julho de 2023 nos cinemas brasileiros, mesmo dia que Barbie. O filme é o primeiro de Nolan a não ser distribuído pela Warner Bros. Pictures desde Amnésia (2000), bem como seu primeiro filme a receber uma classificação indicativa R (para maiores de 17 anos) desde Insônia (2002).
