Depois de ser premiado no Festival de Gramado, Simonal, de Leonardo Domingues, chega no Festival Internacional de Cinema de Viña del Mar mostrando todo o carisma e a extravagância de um dos maiores cantores do Brasil na década de 60. Além dos tempos áureos de Simona, interpretado por Fabrício Boliveira, a cinebiografia também mostra a sua queda, após a acusação de dedo-duro em meio à ditadura. Nesta terça, 16, às 19h, o filme será exibido no Chile durante a cerimônia de abertura da mostra e conta com a apresentação do diretor, no shopping Marina Arauco.
Depois do Festival Internacional de Cinema de Viña del Mar, o longa-metragem participa da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, com exibições nos dias 23, 24 e 27 no Espaço Itaú do Frei Caneca. Em seguida, desembarca em solo carioca para o Festival do Rio, com a programação ainda a definir. Neste ano, a trama já conquistou três prêmios: de Melhor Trilha Musical, Melhor Direção de Arte e Melhor Fotografia no 46º Festival de Cinema de Gramado.
O filme é ambientado num rico momento da música brasileira e personagens da época circulam pelas cenas, como Erasmo Carlos, Ronaldo Bôscoli, Luis Carlos Miele e Elis Regina. Leandro Hassum interpreta Carlos Imperial, o primeiro a perceber o talento de Wilson Simonal. O elenco conta ainda com Mariana Lima, Silvio Guindane, Caco Ciocler, Bruce Gomlevsky, Fabricio Santiago, Letícia Isnard, João Velho e Dani Ornelas. Com previsão de estreia para 2019, o drama foi produzido pela Pontos de Fuga e será distribuído pela Downtown Filmes/Paris Filmes.
Antes de virar cinebiografia, a vida de Simonal foi tema do documentário Ninguém Sabe O Duro Que Dei, de 2009, dirigido por Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal. Simonal, inclusive, traz referências do filme, além das biografias Nem Vem Que Não Tem – A Vida E O Veneno de Wilson Simonal, de Ricardo Alexandre, e Simonal: Quem Não Tem Swing Morre Com A Boca Cheia De Formiga, de Gustavo Alonso.